Os mitos de Zeus na Grécia, Júpiterem Roma, Xangôna África, Brahmana índia, Odinna Escandinávia e Javé no Velho Testamento se tratam da mesma história, porém cada povo deu o nome e as características de acordo com a sua cultura e acrescentou elementos por meio do relato oral levando muitas pessoas a pensar que se tratava de seres diferentes.
Alguns estudiosos acreditam que as Escrituras Sagradas deveriam ser divididas em dois livros sendo o primeiro O Velho Testamento e o segundo O Novo Testamento. Isso tem fundamento por que a junção destes dois livros tem gerado um “Deus” de dupla personalidade. Algo que tem sido um problema para o psiquismo de alguns fieis que não consegue compreender o caráter antitético de “Deus”. Mas é chegado os tempos da Espécie Homo Sapiens Sapiens compreender que o Pai Amantíssimo não tem absolutamente nada a ver com a história do tal Javé. Sendo que quanto mais tempo a gente demorar de compreender isso mais confusão iremos fazer, pois vivemos enchendo a paciência dos LGBTT+ com essa estória de que Deus não os aceita, contudo Deus nunca abriu a boca para dizer nada sobre isso, pois em nenhuma obra da doutrina espírita existe o relato de um espírito que tenha visto Deus, conversado com Ele. Isso significa dizer que essa consciência cósmica ainda é um mistério a ser desvendado por raça humana. Afinal a única notícia que se tem sobre essa consciência é que de tão perfeita ela só sabe vibrar amor puro.
Um outro problema de algumas religiões é essa educação dogmática sem a possibilidade da reflexão e a difusão da ideia de que “Religião não se discute”, pois isso gerou a fé cega e todas as consequências que ela trás como uma delas é demonstrada na história da personagem Mary Griffithno filme: “ Orações para Bobby”.
A maior riqueza do ser humano é essa capacidade de fazer perguntas e existem perguntas que devem ser feitas como, por exemplo: Ora se todos os animais nascem sem pelo e ao crescerem vão adquirindo pelos para se aquecer das baixas temperaturas, caso a teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin esteja correta, por que ao invés de continuarmos com pelos como os macacos, o nosso corpo foi o único que sofreu o processo inverso ao diminuir a quantidade de pelos? Sendo Deus um ser perfeito e tendo sido nós feitos a imagem e semelhança Dele, por que a natureza humana é tão hostil e primitiva em seus comportamentos?
Essas duas perguntas possuem possíveis respostas, mas outras mais complexas podem e devem ser formuladas. Se Prometeu (Ningishzidda) se ariscou para nos entregar a consciência, nós temos o direito de filosofar sobre o visível e o invisível. E estes conhecimentos que eu estou a propagar só serão úteis para quem estiver desperto ou despertando agora.
Rodrigo Santana Costaé professor e escritor. Publicou a obra: “Clarecer” em verso e prosa.
