Por Jorge Wellington
Início
Em 2012 duas figuras ipiraenses se conheceram em uma noite que marcou o surgimento de uma banda de rock. Estamos falando nada mais nada menos do que da Banda Adamantino.
Alex, vocalista e compositor, tinha algumas composições. Uma delas era a música “Diana”, que faz parte do álbum INCOAR (a quarta faixa). Rildo, multi-instrumentista e compositor, nessa época tocava bateria na “Banda Dez Mil Destinos”. Nesse mesmo dia, à noite, Alex iria fazer o show em carreira solo e Rildo tocaria com a Banda Dez Mil Destinos. Após a apresentação, a ponte começou a ser construída. Dias depois Alex fez um convite a Rildo através do Facebook para ir à sua casa.
Com a semente plantada e irrigada, começa a brotar ideias de um projeto. As composições em parceria, a formação de opinião sobre ideologia, sempre com o foco e objetivo de expressar e transmitir a mensagem através da música autoral. Alex e Rildo perseveraram e na ótica deles o nascimento do primeiro CD era somente uma questão de tempo , pois praticamente tudo já estava encaminhado.
Por volta de 2014 em uma sessão de altos papos e ideias, decidiram realizar o batismo do projeto. Surge aí o nome Adamantino que é sinônimo de “indestrutível, incorruptível, marcado pela firmeza, por valores humanos”. Estabelecida a identidade da banda começa-se a criar agora a estrutura ideológica, com a logomarca ou mascote, vamos dizer assim. Com as conexões sinápticas trabalhando a todo vapor, emerge a ideia do “besouro” por ser o animal mais forte do mundo proporcional ao seu tamanho. Já o “triangulo” representa o equilíbrio. Estava mais do que autêntico o significado da Adamantino: personalidade, equilíbrio e firmeza.
Meandros
Os meandros da caminhada da banda estavam só começando. Durante um longo período a banda sempre teve dificuldade de montar um grupo sólido. A questão era não ter alguém que tocasse rock na cidade.
Parcerias
As parcerias foram inúmeras devido aos amigos que sempre deram apoio. No quesito produção sempre estiveram bem resolvidos. Ricardo Marques compôs em parceria a música “Colher de Veneno”, que é a segunda faixa do álbum INCOAR. Leo Oliveira participou da criação da musica Diana.
A empolgação se transformava em energia e, consequentemente, a produção entrava em grande escala. A formação de ideias também ia surgindo a cada dia. Rildo se ocupou da gravação com apoio de algumas ideias “de leve” de Alex (risos). Devido aos bons ventos soprando a favor, as composições fluíam em total cumplicidade entre Alex e Rildo e daí nasceu o álbum.
Neste momento surge o guitarrista de blues Marcos Torres. Ele conheceu o projeto, gostou e abraçou a causa, fazendo parte da família Adamantino. Logo em seguida, Glauco juntou-se a banda para tocar contrabaixo. Ele passou um período tirando as musicas, ensaiando e fez uma boa apresentação com a banda. Porém por motivos de ordem particular teve que sair da banda. Sem baixista, ficou mais complicado e a Adamantino teve de fica um período parada. No entanto, o grupo seguiu compondo, produzindo e sem perder o foco. Aparece ai Paulo Grasses (Paulinho) que fez dois shows com a banda, mas por também motivos particulares saiu da banda.
Nascimento do álbum
Ao manter o foco, e mesmo com as adversidades, a gravação do CD se tornou crucial. Dentro do que se esperava em gravar o álbum, só faltava o nome do CD. Rildo chega com o nome convincente e forte, e o álbum passa-se a chamar INCOAR que quer dizer “INÍCIO”. Já pronto, o CD foi lançado em 2018 pela a Trinca de Selos. É um projeto de três selos que apoiam a música alternativa na Bahia. O CD saiu no anuário Rock Bahia 2018.
“Na terra do umbu e do bode surge o Adamantino, trazendo seu álbum 100% autoral chamado INCOAR”.
A Formação atual da banda é composta por:
Alex Dinando – vocal
Rildo Oliveira – bateria
Marcus Torres – guitarra
Valdemir Soh – baixo
Fonte: ipiracity
Já curti o show do Adamantino e gostei muito, só faltou aqui o link pra baixar o cd
Providenciaremos algumas músicas da banda e colocar aqui no post, obrigado por comentar.