Por Congresso Em Foco Em 22 dez, 2018 – 0:19 Última Atualização 22 dez, 2018 – 10:04
O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL-SP) e parte de seus seguidores no Facebook serão investigados por ofensas à juíza Adriana Freinsleben de Zanetti, que condenou Frota por injúria e difamação contra Jean Wyllys.
A magistrada soube dos ataques no dia seguinte à condenação e levou o material para o Ministério Público Federal (MPF), que abriu uma investigação por injúria funcional. Após a representação, a Justiça Federal de Osasco solicitou os dados pessoais das contas identificadas por Adriana.
Os investigados e o conteúdo das postagens, porém, permanecem sob sigilo a pedido da Procuradoria.
Os ataques tiveram início após Frota divulgar a sentença em seu Facebook, afirmando que a justiça de Osasco seria “um reduto do PT”. Ele também compartilhou um vídeo em que aparece em casa picotando papel, o que fará diariamente como pena alternativa, e fingindo chorar.
Frota foi punido por divulgar nas redes sociais a frase “A pedofilia é uma prática normal em várias espécies de animal (sic), anormal é o seu preconceito”, atribuindo-a a Jean Wyllys. Frota alegou que Wyllys fez a declaração em uma entrevista à Rádio CBN, mas a emissora declarou à Justiça que tal frase nunca existiu.
Ao Congresso em Foco, o ex-ator afirmou que vai recorrer da decisão por considerar que ela não é razoável.