Sexta, 17 de Janeiro de 2020 – 10:40
Após o secretário Roberto Alvim fazer um pronunciamento no qual utiliza estética e discurso nazista (clique aqui e saiba mais), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu o afastamento do titular da Secretaria Especial da Cultura do governo federal.
“O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu Maia em suas redes sociais, junto a uma matéria sobre o discurso de Alvim.
O presidente da Câmara não foi o único a expressar repúdio pelas declarações do secretário. No meio político, as críticas vieram de vários espectros, de esquerda à direita liberal, com manifestações de siglas como Psol, movimento Livres, Novo e PSDB, além de Lula (PT).
Na Alemanha, Roberto Alvim estaria preso. Aqui, é secretário da cultura de Bolsonaro.
Usar retórica nazista e discurso de Goebbels pode parecer patético, mas na verdade é perigoso e violento. Não normalizemos os absurdos dessa escória que hoje governa o Brasil.
— PSOL 50 (@psol50) January 17, 2020
Roberto Alvim precisa ser demitido hoje.
Parafrasear ministro nazista em ato oficial de governo é abominável, ultrajante e envergonha a todos os brasileiros.
Não há outra possibilidade. #ForaAlvim
— LIVRES (@EuSouLivres) January 17, 2020
Como brasileiro, fruto de um dos povos mais miscigenados do mundo, pode pagar de nazista?
O governo Bolsonaro tem duas opções:
1) Demitir o secretário Alvim
2) Ficar com o rótulo de nazista.https://t.co/BVcRYDrXY7— PSDB 🇧🇷 (@PSDBoficial) January 17, 2020
O presidente da Câmara não foi o único a expressar repúdio pelas declarações do secretário. No meio político, as críticas vieram de vários espectros, de esquerda à direita liberal.
Cultura é vida, não morte. Veja a diferença do discurso de Lula sobre cultura, feito no Rio de Janeiro em dezembro. #equipeLula https://t.co/1UAM15ahfJ
— Lula (@LulaOficial) January 17, 2020
Fala de Roberto Alvim é absurda, nauseante: o Estado não define o que é e o que não é cultura! Já um governo define quem dele faz e quem dele não faz parte. Quem recita Goebbels e faz pronunciamento totalitário não pode servir a governo nenhum no Brasil e deve ser demitido. Já!
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) January 17, 2020