“Atirou na Kombi e matou minha neta. Isso é confronto?”: a ira santa do avô da menina Ágatha contra Witzel e sua PM

As palavras do avô de Ágatha Félix, Aílton, diante do assassinato da neta de 8 anos pela PM, baleada quando estava numa Kombi a seu lado, no Complexo do Alemão, já são antológicas.

Aílton Félix, avô de Ágatha, assassinada pela PM de Witzel

Por Kiko Nogueira

As palavras do avô de Ágatha Félix, Aílton, diante do assassinato da neta de 8 anos pela PM, baleada quando estava numa Kombi a seu lado, no Complexo do Alemão, já são antológicas.

“Foi a filha de um trabalhador, tá? Ela fala inglês, tem aula de balé, era estudiosa. Ela não vivia na rua não. Agora vem um policial aí e atira em qualquer um que está na rua. Acertou minha neta. Perdi minha neta. Não era para perder ela, nem ninguém”, disse.

Isso é um homem. Não um Witzel.

“Mais um na estatística. Vai chegar amanhã e dizer que morreu uma criança no confronto. Que confronto? Confronto com quem? Porque não tinha ninguém, não tinha ninguém. Ele atirou por atirar na Kombi. Atirou na Kombi e matou minha neta. Isso é confronto? A minha neta estava armada por acaso para poder levar um tiro?”

Chama-se ira santa.

Está na Bíblia: “O dia do Senhor virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada”.

A hora de Wilson Witzel vai chegar.

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