Da Folha
Após dois dias seguidos de notícias ruins para o governo Jair Bolsonaro (PSL) e para a reforma da Previdência, o mercado começa a levar para as cotações da Bolsa e do dólar a dificuldade de aprovação de mudanças nas aposentadorias, pauta primordial e que levou a Bolsa brasileira a encostar nos 100 mil pontos.
Nesta quinta-feira (21), a prisão do ex-presidente Michel Temer e de seu aliado Moreira Franco, ambos do MDB, adicionaram pessimismo que já vinha da véspera no mercado financeiro.
No pior momento do dia, o Ibovespa, principal índice acionário do país, chegou a cair mais de 2%.
A Bolsa encerrou em baixa de 1,33%, a 96.729 pontos, pior patamar em duas semanas e na contramão do exterior. Os principais índices americanos subiram cerca de 1%. O dólar avançou 0,90%, a R$ 3,8010.
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