Bolsonaro amplia gastos com Defesa e corta Educação, Saúde e Segurança

Dados se referem aos chamados gastos discricionários, que podem ser cortados e direcionados de acordo com as prioridades

Foto : Antonio Cruz/Agência Brasil

Dados se referem aos chamados gastos discricionários, que podem ser cortados e direcionados de acordo com as prioridades

Por Juliana Rodrigues no dia 31 de Janeiro de 2020 ⋅ 10:00

No primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro aumentou os gastos com investimentos e custeio da máquina para a área de Defesa e reduziu as despesas para a Educação, Saúde e Segurança.

De acordo com o resultado final das contas do governo federal, divulgado pelo Tesouro, houve um aumento real (acima da inflação) de 22,1% das despesas da Defesa em relação a 2018. De um ano para o outro, o crescimento foi de R$ 4,2 bilhões.

Por outro lado, a queda foi de 16% nos gastos com Educação e 4,3% nas despesas com Saúde. No caso da área de segurança, comandada pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, a redução foi de 4,1%.

Os dados se referem aos chamados gastos discricionários, como investimentos e despesas para o funcionamento da máquina pública, que podem ser cortados e direcionados de acordo com as prioridades. Já nos gastos obrigatórios, como salários e Previdência, o governo não pode intervir.

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