Bolsonaro libera a importação de armas no Brasil

Presidente disse que decreto para o uso de armas e munições permitirá importações e acabará com monopólio

Bolsonaro participou de evento nesta segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP) THIAGO CALIL/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Mariana Londres

Presidente disse que decreto para o uso de armas e munições permitirá importações e acabará com monopólio

O presidente Jair Bolsonaro falou nesta terça-feira (7) sobre o decreto que assinou sobre o uso armas e munições no Brasil. Ele disse que o texto prevê a quebra do monopólio no Brasil, da empresa Taurus. O texto do decreto ainda não foi divulgado.

— Nós quebramos também o monopólio, isso entra em vigor daqui a 30 dias. Já conversei com o Paulo Guedes para ver as taxações para não prejudicar a empresa interna do Brasil.

Bolsonaro disse ainda que a importação de armas e munições, proibida até hoje, será regulamentada. O decreto também prevê aumento do número de munições e possibilidade de portar armas em mais locais do que a lei anterior (apenas em residências).

— [O texto] são tópicos: quem tem posse de arma podia comprar até 50 cartuchos por ano e estou passando para 1000. O produtor rural vai usar arma de fogo em toda a sua propriedade e não somente na sede. O CAC [colecionador] poderá ir e voltar do local de tiro com arma municiada.

O presidente ressaltou que o decreto não é para atender a uma política de Segurança Pública, mas o cumprimento do que ficou estabelecido após o referendo do desarmamento.

— Estou fazendo algo que o brasileiro quis, de acordo com o referendo de 2005.

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