Por Fabio St. Rios
O principal slogan da campanha de Jair Bolsonaro já pode virar piada. “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.” é a principal fantasia bolsonarista que começa a perder o total sentido, quando o presidente sanciona a entrega das companhias aéreas ao capital estrangeiro, sem qualquer salvaguarda. Porém, para os brasileiros, Bolsonaro simplesmente vetou a gratuidade das bagagens em voos domésticos, retornando aos moldes anteriores.
Durante o governo Temer, a principal justificativa para que as aéreas passassem a cobrar por qualquer bagagem embarcada, foi o barateamento das passagens, fato que se mostrou mentiroso, o que levou os deputados a reverem a Medida Provisória de 2016. Bolsonaro, então, decidiu atender o que ele chama de “liberalismo conservador” em uma espécie de nacionalismo as avessas.
Já o mercado aéreo civil brasileiro está escancarado para empresas do mundo todo, que queiram explorar e remeter seus lucros aos países de origem.
Após o veto, a Câmara dos Deputados pode apreciar o veto e derrubá-lo em plenário, somente no caso das bagagens.