Chefe da ONU celebra Nelson Mandela: ‘um defensor global da dignidade e da igualdade’

Nelson Mandela era um “extraordinário defensor global da dignidade e da igualdade” que qualquer um no serviço público deveria imitar, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, marcando o Dia Internacional que homenageia o icônico combatente anti-apartheid, e o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul.

Atividades de serviço ao público são realizadas por funcionários da ONU e delegados. As iniciativas são organizadas pela prefeitura de Nova Iorque para o Dia Internacional Nelson Mandela. Foto: ONU/Sergio Gomez

Nelson Mandela era um “extraordinário defensor global da dignidade e da igualdade” que qualquer um no serviço público deveria imitar, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, marcando o Dia Internacional que homenageia o icônico combatente anti-apartheid, e o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul.

Como “um dos líderes mais emblemáticos e inspiradores do nosso tempo, Nelson Mandela foi exemplo de coragem, compaixão e compromisso com liberdade, paz e justiça social”.

“Ele vivia de acordo com esses princípios e estava preparado para sacrificar sua liberdade e até mesmo sua vida por eles”, disse Guterres.

Em novembro de 2009, a ONU declarou 18 de julho como o Dia Internacional Nelson Mandela como um chamado global à ação sob a premissa de que todos têm o poder de causar um impacto no planeta.

Com o discurso do ódio lançando uma sombra crescente em todo o mundo, “os apelos de Nelson Mandela para a coesão social e o fim do racismo são particularmente relevantes hoje”, disse o chefe da ONU.

“À medida que trabalhamos coletivamente por paz, estabilidade, desenvolvimento sustentável e direitos humanos para todos, seria bom lembrarmos do exemplo dado por Nelson Mandela”, afirmou. “Nosso melhor tributo são as ações”.

Louvando as qualidades e serviços do presidente da África do Sul para a humanidade, a ONU acolheu a Cúpula da Paz Nelson Mandela durante a semana da Assembleia Geral do ano passado, onde cerca de 100 chefes de Estado e de governo, ministros e Estados-membros adotaram uma declaração política para redobrar esforços no sentido de construir um mundo justo, pacífico, próspero e inclusivo.

A declaração, que reconheceu o período de 2019 a 2028 como a Década de Paz de Nelson Mandela, saudou Mandela — ou “Madiba”, como é carinhosamente conhecido pelos sul-africanos — por sua humildade e compaixão, ao mesmo tempo reconhecendo sua contribuição para para a luta, pela democracia e pela promoção de uma cultura de paz mundial.

Dizendo que “cada um de nós pode intensificar e agir para mudanças duradouras”, Guterres afirmou que a mensagem de Nelson Mandela para o mundo é clara e que “todos nós temos o dever de fazê-lo”.

“Neste dia de reflexão sobre a vida e o trabalho de Nelson Mandela, vamos abraçar seu legado e imitar seu exemplo”, concluiu o secretário-geral.

Nova Iorque homenageia Madiba

A Assembleia Geral comemorará o dia com uma reunião informal com comentários de sua presidente, do secretário-geral da ONU e de outros.

Prestando homenagem aos ideais de serviço de Nelson Mandela, os voluntários da ONU servirão almoço e sorvete em um dos bairros mais marginalizados da cidade, no Brownsville Community Culinary Center, que oferece culinária saudável, sustentável e acessível aos moradores locais.

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