Por Welber Santos
A prefeitura de Salvador, junto com a SALTUR e também em parceria com a Polícia Militar da Bahia precisam agir urgentemente.
O furdunço foi uma das maiores criações positivas para as festas de rua de Salvador por inúmeros aspectos, dentre eles
1. É uma festa que cria a possibilidade do soteropolitano, que viaja no carnaval, poder curtir uma festa de rua;
2. Como não cabe trios elétricos de grande potência, cria espaço para outros artistas poderem apresentarem sua música e portanto, o evento enfatiza nossa diversidade musical e,
3. É genuinamente uma festa de rua, sem blocos de cordas porque a natureza do evento não permite.
Pois bem, tem aparecido grupos de amigos criando blocos (ótimo isso) porém, com cordas segregando uma festa que é genuinamente pública, gratuita, paga com recursos públicos ou viabilizados pelo poder público.
No mínimo é incoerente pois dá a entender que são pessoas que não suportam se dissolverem na multidão e ser mais um e optam pelo destaque, individualismo, estrelismo maculando a festa que é de todos.
Portanto, faço um apelo às instituições acima citadas para que encontrem uma forma de não permitir a segregação da festa e, na radicalidade, que permita aos Policiais irem à festa com uma tesoura e serem autorizados a cortar as cordas num ato simples e objetivo.
É preocupante porque a cada ano tem aumentados esse tipo de bloco.
Welber Santos
Natual de Ipirá- Ba; Mestre em Educação pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB) onde discutiu o papel das mídias e as práticas pedagógicas nas escolas; Especialista em Docência do Ensino Superior e graduado em Pedagogia pela Faculdade Olga Metting.Sócio-proprietário do espaço de eventos “Axé Vavá”