Piaram, crocitaram corvos, mochos
Sobre o telhado deste vate, aedo…
Pouca importância dei, nem tive medo…
(Cristo recém-nascido jaz num cocho…)
Há trevas eu percebo claramente,
Pairando sobre o mundo nebuloso…
Eu nasci num lugar mui tenebroso…
Eu mesmo quem liberto minha mente!!!
Solitário, isolado, emparedado
Também eu moro dentro dum barril,
Qual Diógenes… que povo baixo, vil…
Os livros são o que tenho herdado…
Corvos, mochos me inspiram belos versos…
Longe de mim tiranos e perversos!!!
04/06/2019
IV/VI/MMXIX
JUDDÁ SAMUEL
IMAGEM DA INTERNET
soneto simbolista.