Dallagnol acusou Lula de ocultar triplex, e agora é pego com empresa de palestra em nome da esposa

Nas redes sociais, o cientista político Alberto Almeida e a professora Margarida Salomão, hoje deputada federal pelo PT, convergiram em uma observação: Deltan Dallagnol acusou Lula de ocultar a propriedade do triplex na ação que levou o ex-presidente à inabilitação política e prisão. E, agora, é pego com as calças curtas.

Foto: Revista Forum
Por Diario do Centro do Mundo

Nas redes sociais, o cientista político Alberto Almeida e a professora Margarida Salomão, hoje deputada federal pelo PT, convergiram em uma observação: Deltan Dallagnol acusou Lula de ocultar a propriedade do triplex na ação que levou o ex-presidente à inabilitação política e prisão. E, agora, é pego com as calças curtas.

Isto porque, por ironia do destino, a Vaza Jato revela que Deltan, em parceria com o colega Roberson Pozzobon, tentaram usar as esposas para abrir uma empresa de eventos e palestras e “lucrar” com a Lava Jato. Antes mesmo da empresa ser fundada, Deltan narrou no Telegram ter lucrado cerca de R$ 400 mil só em 2018.

A lei impede que funcionários do Ministério Público Federal possam gerenciar instituições privadas com fins lucrativos, por isso as esposas apareceriam no contrato social da empresa. Deltan e Pozzobon cuidariam, na prática, do conteúdo de cursos, palestras, congressos.

Procurado pela Folha, Deltan negou que a empresa tenha sido efetivamente aberta e não quis comentar o conteúdo do vazamento.

No caso de Lula, a defesa conseguiu provar que o ex-presidente nunca teve a posse ou ocupou o apartamento no Guarujá, que foi dado pela OAS à Caixa Econômica Federal como garantia de pagamento de dívida da empreiteira. Apesar disso, ele foi condenado por lavagem de dinheiro pela “ocultação” da propriedade “atribuída” a ele pela Lava Jato.

Caso a Fundação de R$ 2,5 bilhões tivesse saído, parte do dinheiro administrado voltaria para as empresas dos próprios integrantes da Lava Jato.

 

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