por Claudia Cardozo / João Brandão
A desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Sandra Inês Rusciolelli negou que tenha envolvimento na Operação Faroeste (veja aqui), que visa desarticular um possível esquema criminoso voltado a venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do TJ-BA, além de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência.
Durante uma sessão no TJ-BA na manhã desta terça-feira (19), a magistrada disse que “a citação foi malvadeza”.
“É fato público e notório, a presidência dessa Casa sabe que eu estou combatendo e decidindo algumas causas relativos ao Oeste, diferente do que está sendo… Pedi proteção policial porque estou sendo ameaçada de morte. No entanto, por motivos que desconheço, insistem em me colocar nessa questão. Não tenho impedimento. Não tenho envolvimento, muito pelo contrário, tenho cumprido minha obrigação de forma que tem desagrado algumas pessoas lá no Oeste”, disse.
Sandra Inês Rusciolelli disse que se indigna com alguns órgãos da imprensa, “não sei a serviço de quem, insistem em colocar meu nome”.