Nesta terça-feira (31), faz 56 anos que a ditadura militar se instaurou no Brasil. E o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemorou a data. “Dia da Libedade”, falou, na saída do Palácio da Alvorada, quando interpelado por um apoiador, segundo o Metrópoles.
A polêmica com a data teve seu ápice no ano passado, quando Bolsonaro pediu que ela fosse comemorada em quartéis.
Em 1964, os militares tomaram o governo de João Goulart, democraticamente eleito, sob a justificativa da “ameaça comunista” ao Brasil. O regime ditatorial, segundo a organização internacional não governamental de direitos humanos, a Human Rights Watch, torturou aproximadamente 20 mil pessoas, com 191 mortes e 243 desaparecimentos.
Outro que fez menção em homenagem ao período foi o vice-presidente Hamilton Mourão. “Há 56 anos, as FA (Forças Armadas) interviram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população”, escreveu, em sua conta no Twitter.