Escócia vai proibir crianças de cabecear a bola. Entenda

Estudo identificou que jovens que ainda não completaram 12 anos têm mais chances de desenvolver doenças degenerativas na prática

Estudo identificou que jovens que ainda não completaram 12 anos têm mais chances de desenvolver doenças degenerativas na prática

 

SAMIR MELLOsamir.mello@metropoles.com

ATUALIZADO 16/01/2020 14:37

 

A Federação Escocesa de Futebol (SFA, na sigla, em inglês) vai proibir crianças de cabecear a bola antes de completarem 12 anos. O motivo seria um estudo da Universidade de Glasgow, que descobriu que elas são 3,5 vezes mais propensas nessa idade a morrer de uma doença neurodegenerativa.

A Escócia seria o primeiro país europeu a adotar essa medida. Os Estados Unidos já reforçam esse procedimento desde 2015, depois de escândalos de ex-atletas com sinais de demência, principalmente no futebol americano.

“Há perguntas sobre o limite de idade, que segundo a especulação seria de 12 anos. Isso significa que uma criança de 13 anos pode dirigir sem risco. Como sabemos que é assim?”, questiona Peter McCabe, presidente da Associação Progresso, que luta contra doenças neurodegenerativas. “É absolutamente necessário fazer pesquisas para saber quais são os riscos”, acrescenta.

 

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