ESPANHA VAI PARAR: Para evitar “colapso sanitário”, governo espanhol paralisa atividades não essenciais

O governo da Espanha decidiu endurecer o confinamento imposto aos 47 milhões de habitantes do país

Centro de Madrid: decreto que vinha permitindo abertura do comércio será substituído por "confinamento total"

29 de março de 2020, 15h4


O governo da Espanha decidiu endurecer o confinamento imposto aos 47 milhões de habitantes do país. As informações são do diário El País. O Executivo, assim, ordenou parar quase completamente o sistema produtivo, que deve seguir apenas nos setores essenciais da economia e naqueles em que é possível o teletrabalho.

O objetivo é evitar um “colapso do sistema sanitário”, caso o aumento do número de contágios pelo novo coronavírus continue no ritmo atual.

Segundo a ministra da Fazenda e porta-voz do governo, María Jesús Montero, a economia deve entrar em “hibernação”, após a qual tempestivamente se procederá à “reconstrução do modelo produtivo”.

Até o momento, o país ibérico registra 6.531 mortes e 43.397 hospitalizados. Ao todo, os dados oficiais dão conta de mais de 78 mil contágios.

Novas medidas
Segundo anunciou neste domingo (29/3) o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, um conselho de ministros extraordinário determinará a “limitação total de movimentos” de pessoas, salvo a dos trabalhadores e atividades essenciais. Trata-se, pois, de um “confinamento generalizado”.

Antes do anúncio da medida, um decreto permitia que continuassem a funcionar estabelecimentos como varejistas de alimentação, bebidas e produtos diversos.

 

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