Investimentos no setor habitacional foram reduzidos tanto no Estado quanto no município
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Editorias: Atualidades – URL Curta: jornal.usp.br/?p=287421
Desde 2001, as Prefeituras do Estado de São Paulo contam, em seu Estatuto das Cidades, com instrumentos urbanísticos para fazer a aquisição de terras bem localizadas para a construção de imóveis. Apesar disso, os orçamentos do município da cidade, que deveriam ser de 15% a 20%, não chegam nem a 1 %, diz o professor João Sette Whitaker, do Departamento de Projetos e pesquisador do Laboratório de Habitação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Ele lembra que, “no centro das cidades brasileiras, nós temos cerca de 5 milhões de unidades vazias para um déficit habitacional que é em torno de 6 milhões”. Se houvesse políticas concretas de desapropriação e transformação dos prédios vazios nas áreas centrais, para transformar em um parque de habitação e de locação social, já haveria uma melhora da situação.Na opinião do professor Whitaker, “na verdade, no Brasil, o problema não é tanto como fazer. Nós temos as ferramentas e temos as soluções para fazer, o problema é querer fazer. Eu acho que é aí o grande entrave da questão da moradia”.
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