Publicado a: Modificado a:
O Presidente francês, Emmanuel Macron, fez esta manhã uma visita surpresa ao hospital parisiense Pitié-Salpêtrière, para tranquilizar o pessoal médico e medicamentoso e prometer acelerar a implementação de um plano de revalorização das carreiras.
O chefe de Estado francês, Macron, foi hoje vivamente criticado pelas enfermeiras dos serviços de Urgência do hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, durante uma visita surpresa, com uma delas a dizer que estão “desesperadas e que deixaram de acreditar nele.”
O Presidente Macron, acompanhado do seu ministro da Saúde, Oliver Véran, disse que a “confiança só estará de regresso se formos depressa” e que quer pôr fim à “pauperização no sector e o Estado responderá presente.”
Macron e o seu ministro da Saúde, participaram numa mesa redonda com médicos e enfermeiros e numa outra com os sindicatos, antes de visitarem uma unidade de rastreio do Covid-19.
Nos diferentes pontos por onde passou no hospital parisiense, foi vivamente criticado devido à escassez de meios como a falta de máscaras ou máscaras defeituosas.
Macron admite erro na estratégia de luta contra o coronavírus
“Queremos meios materiais de trabalho e dinheiro, e não 300 euros, que não chegam para o nosso pessoal estar à altura dos desafios, tendo em conta que há falta de efectivos que partem dos serviços de reanimação, lançou ao presidente, uma outra enfermeira.
Em fins de março, o Presidente Macron, tinha prometido, para além do plano de investimentos e de revalorização, um prémio excepcional de 500 a 1 500 euros, cujo decreto foi publicado hoje no Boletim oficial.
O Presidente Macron, aproveitou para fazer “mea culpa” dizendo que no começo pensava que se tinha feito o necessário, mas que houve um erro de estratégia que agora tem de ser corrigido.