Governadores brasileiros rejeitam apelos do presidente para pôr fim à quarentena de coronavírus

O presidente está exortando sua nação a voltar ao trabalho.

Brazil's President Jair Bolsonaro gestures while meeting supporters as he leaves at Alvorada Palace, amid coronavirus disease (COVID-19) outbreak, in Brasilia, Brazil, April 1, 2020.Brazil's President Jair Bolsonaro gestures while meeting supporters as he leaves at Alvorada Palace, amid coronavirus disease (COVID-19) outbreak, in Brasilia, Brazil, April 1, 2020. Ueslei Marcelino/Reuters
Os governadores responsáveis por mais de 200 milhões de cidadãos brasileiros se recusaram a relaxar as medidas de distâncias sociais, apesar da insistência do presidente do país em meio ao surto de um novo coronavírus.Rejeitando as recomendações de organizações internacionais e seu próprio ministro da saúde, o presidente Jair Bolsonaro estimulou seu país a encerrar sua quarentena e voltar ao trabalho.

“Temos que enfrentar esse vírus, mas encará-lo como um homem, caramba, não um menino”, disse Bolsonaro no domingo. “Temos que encarar a realidade. É a vida. Todos vamos morrer um dia.”

 

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Ele acrescentou: “Temos que tomar precauções com os idosos, com pessoas de alto risco. Mas proteger empregos é essencial”.

Nas últimas semanas, o líder do país mais populoso da América Latina minimizou repetidamente os perigos do COVID-19, comparando a pandemia a um “pouco frio” e questionando decisões para fechar escolas.

O Facebook, Twitter e YouTube retiraram alguns dos vídeos e postagens do presidente por serem vistos como conteúdo prejudicial e uma violação das políticas das empresas.

A rejeição de Bolsonaro às recomendações internacionais provocou indignação política, alienando o presidente populista de aliados e acendendo pedidos de seu impeachment.

Leia a matéria na íntegra em inglês (aqui)

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