“Serão mais de 10 mil hectares com ações do governo”, adiantou o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
A revitalização de áreas degradadas na região do Alto Araguaia ganhou, nesta sexta-feira (1), novo aporte. O ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liberou R$ 1,12 milhão para a Universidade Federal de Viçosa, que fará os estudos sobre as áreas prioritárias. “Serão mais de 10 mil hectares com ações do governo”, adiantou o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
A recuperação das áreas faz parte do projeto Juntos pelo Araguaia, uma parceria do Governo Federal com os estados de Goiás (GO) e do Mato Grosso (MS). O objetivo é recuperar a bacia hidrográfica desse, que é um dos mais importantes mananciais do Brasil.
O rio Araguaia representa mais de 14% do território mato-grossense e 25% do estado de Goiás. Tem 77% do seu curso no cerrado e 23% no bioma amazônico, tendo importância ecológica, turística, socioeconômica e cultural.
A prioridade para a revitalização são as áreas de recarga de aquíferos e cabeceiras do rio Araguaia e vai abranger a recomposição das florestas e a conservação do solo e da água.
O recurso liberado é a primeira parcela dos R$ 2,79 milhões de investimentos do MDR. “A atuação integrada do Governo Federal com os estados de Goiás e do Mato Grosso, no Juntos pelo Araguaia, é um dos diferenciais. É a primeira vez que a região contará com apoio da União para a revitalização e reestruturação das áreas de preservação. Esse é um novo modelo no qual buscamos desenvolvimento aliado ao cuidado com meio ambiente”, afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
A recuperação das áreas é parte do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas, que visa conservar e recuperar os rios brasileiros em parceria com os estados.
Juntos pelo Araguaia
O projeto Juntos pelo Araguaia foi lançado pelo presidente, Jair Bolsonaro, no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado dia 5 de junho. A recuperação dos 10 mil hectares de áreas degradadas engloba ações para a recomposição de florestas, preservação de nascentes, conservação do solo e da água na bacia do Rio, saneamento em cidades da região, manejo de pastagens, atividades agropecuárias com tecnologias de agricultura de baixo carbono e implantação de sistemas agroflorestais nas zonas de recarga de aquíferos, cabeceiras e afluentes do rio Araguaia.