Guedes evita negociar com Congresso e diz que está há 40 anos onde sempre esteve

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, o ministro quer evitar que seu nome seja usado para avalizar iniciativas com as quais não concorda

Foto : Antonio Cruz/Agência Brasil

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, o ministro quer evitar que seu nome seja usado para avalizar iniciativas com as quais não concorda

Por Juliana Rodrigues

O ministro Paulo Guedes, da Economia, decidiu se manter distante das negociações da reforma da Previdência no Congresso.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, aos parlamentares que o procuram, Guedes repete que é a favor de uma reforma que economize R$ 1 trilhão e da capitalização. Acredita que estados e municípios devem ser incluídos nas novas regras e que nenhuma concessão deve ser feita, de forma isolada, a categorias, para não desidratar a proposta. Negociações baseadas no texto original são, segundo o ministro, de responsabilidade do Congresso.

Segundo interlocutores que conversaram com Guedes nesta semana, a postura do ministro tem o objetivo de evitar que seu nome seja usado para avalizar iniciativas com as quais não concorda. O diálogo com os parlamentares fica a cargo de Rogério Marinho, secretário da Previdência.
Ainda de acordo com a coluna, nas conversas, o ministro repete que está onde sempre esteve, há 40 anos.

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