Impressões de leitura do episódio 22 de Caverna do Dragão

O episódio 22: “O Portal do Amanhecer” do desenho Caverna do Dragão é, sem sombra de duvida, o mais misterioso que existe. Sendo que a razão desse mistério é a presença de um ser que é muito mais poderoso que o mestre dos magos e seus discípulos e mais poderoso que o vingador

IMPRESSÕES DE LEITURA DO EPISÓDIO 22 DE CAVERNA DO DRAGÃO

O episódio 22: “O Portal do Amanhecer” do desenho Caverna do Dragão é, sem sombra de duvida, o mais misterioso que existe. Sendo que a razão desse mistério é a presença de um ser que é muito mais poderoso que o mestre dos magos e seus discípulos e mais poderoso que o vingador. Há trechos interessantes de serem destacados no episódio para que algumas impressões de leitura possam ser feitas, por exemplo quando a personagem Eric  aparece com uma caixa que não pode ser aberta, mas tem a permissão do líder do grupo Hank e abre a caixa, é possível se pensar no mito da “Caixa de Pandora”, todavia ao invés de serem liberados todos os males do mundo foi liberado um ser que segundo o Mestre dos Magos:

        Era um mensageiro meus discípulos. Vocês liberaram um sinal de um ser que é mais poderoso do que qualquer outro que tenham enfrentado antes e agora já sabe que estamos aqui”.

          Um pouco mais adiante o discípulo Hank pergunta:

“O  que há de tão grande e forte que a gente deva ter tanto medo, mestre dos magos?”  

O mestre dos Magos responde:

O nome dele não é para os seus ouvidos bárbaros! Não é uma forma que conhecemos. Tem muitas identidades por mundos diferentes. Nós o conhecemos como o mal. Ele é o dono de muitos universos, mas seu objetivo é ser dono de todo o cosmos através do mal.

Por meio da parte sublinhada é possível compreender que este ser que não se pode revelar o nome é criador de universos, mas não criou todo o cosmos.

Na obra: “O Quarto Logos” no capítulo: “As Formas de Expressão “Adhy” e a Complexa Denominação Sânscrita”, o médium Jan Val Ellam e os espíritos que o auxiliam trazem um fato ocorrido relacionado a criação deste universo que pode nos ajudar a compreender melhor a história desse ser que se manifesta no episódio 22 do desenho Caverna do Dragão:

A espécie “Pashvnaj”, do gênero “Adhy”, sempre foi composta por 147 seres, e foi de um subgrupo de 43 destes que a “semente do problema”, que mais tarde redundaria na Criação indevida, teve lugar.

          A partir de “Perperion”, de um dos seus “laboratórios” – vamos assim dizer –, foi que uma corrente vibratória, composta pela mente de oito seres “Adhy”, se juntou com a mente do “Adhy” Prabrajna, e disso resultou a expansão da sua Criação para além do seu campo mental, causando a imediata e inusitada desintegração deste, seguida da “queda” do seu corpo mental no âmbito da mesma.

        Pela primeira na “história da eternidade”, uma “experiência laboratorial” redundara em algo impensável, pois um ser “Adhy”, que existia na condição “Atman”, em “Perperion”, perdera esta sua condição e o que dele restava, estava, então, tentando se recompor, sem o menor grau de consciência do que ele foi e do ocorrido, como “prisioneiro” da sua própria Obra.

         Foi desse modo que o espírito Adhyagia do ser Adhyatman, cujo nome era Prabrajna, habitante natural de “Perperion”, sofreu decomposição da estrutura mais íntima da sua consciência particularizada, passando doravante a se recompor numa forma de expressão que mais tarde seria chamada de Adhydaiva, após a reconstrução de si mesmo, que ele conseguiu solitariamente produzir, e a quem a tradição mitológica chamou de Brahma, Javé, Caos, Atom e Alá, dentre outros.

         Assim, um espírito de ordem superior Adhyagia “adoecera”, perdendo a sua condição Adhyatman que detinha em “Perperion”, no âmbito da “Espiritualidade Laboratorial”, restando, agora, do que “um dia” ele foi, tão somente um ser “adoentado” e reconstruído em bases “apodrecidas e doentes”, cuja condição Adhydaiva assumiu-se como Brahma. Desde que assim ele fez, ficou “prisioneiro” desta condição Adhydaiva e nela se encontra até estes tempos atuais.


Rodrigo Santana Costa é professor e escritor. Publicou a obra: “Clarecer” em verso e prosa.             

 

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