Locais que antes faziam avaliações de alto nível começam a vender investigações para amadores
Nesta edição, o professor Paulo Roberto Santiago fala sobre as técnicas de investigações da biomecânica que estão cada vez mais presentes no dia a dia dos atletas amadores.
Como boa parte das investigações da biomecânica depende de equipamentos que são cada vez mais triviais no dia a dia, como GPS, câmeras de vídeo, acelerômetros e sensores de força e pressão, muitos locais que antes só faziam avaliações para pesquisa, ou para atletas de alto nível, começaram a vender essas avaliações para os atletas amadores.
Em 2011, a empresa Castrol e um grupo de pesquisadores portugueses fizeram uma série de avaliações biomecânicas de desempenho no jogador Cristiano Ronaldo e compararam ao desempenho físico. Essas avaliações mostram uma aplicação de ciência e esporte principalmente na biomecânica, que antes era inatingível para o público comum, e que hoje estão mais acessíveis, principalmente em relação ao custo.
Para o professor, a grande questão a se superar para dar um passo à frente está relacionada aos serviços oferecidos e não em ter um equipamento de ponta e moderno. Porém, o profissional por trás da utilização desse aparelho tem que ter capacidade de interpretação, formação e também criatividade e conhecimento.
Ouça acima na íntegra a coluna Ciência e Esporte.
