Time inglês anuncia criação de um fundo milionário destinado aos 40 atletas abusados na infância por ex-treinadores de suas categorias de base
Agencias
Segundo o site brasil.elpais.com, o Manchester City indenizará vítimas de violência sexual infantil por parte do ex-treinador das categorias de base, Barry Bennell, que foi condenado a 31 anos de prisão por 43 denúncias de abuso contra 12 jovens jogadores, entre 1979 e 1990, quando trabalhou para o City e para o Crewe Alexandra. Para o Tribunal de Liverpool, Bennell, 64, cometeu abuso, estupro e assédio sexual de crianças com idades entre 8 e 15 anos.
Em um comunicado, o clube informa que uma investigação independente também revelou “sérias acusações de abuso sexual infantil” por parte de outro ex-técnico da equipe, John Broome, cujas supostas vítimas também serão elegíveis para receber uma compensação financeira. Broome, que trabalhou no City entre 1964 e 1971, morreu em 2010.
Detalhes do plano de indenizações não foram revelados, mas canais britânicos, incluindo a BBC, asseguram que o Manchester City vai disponibilizar milhões de libras em um fundo de reparação às vítimas. Ainda segundo a BBC, o clube pretende indenizar 40 ex-jogadores, embora avalie que o número de casos pode ser maior. As vítimas que sofreram os delitos mais graves devem receber quantias de seis dígitos por danos morais e também uma desculpa pessoal por parte de um dirigente de alto escalão dos Citizens.
“O clube reitera sua sincera solidariedade a todas as vítimas pelas experiências traumáticas inimagináveis que suportaram. Todas as vítimas tinham direito a uma proteção completa contra o tipo de dano que sofreram após serem sexualmente abusadas quando crianças”, lamentou o City em um comunicado. A investigação independente, iniciada em novembro de 2016, vai prosseguir. Por isso o clube inglês mantém aberto um canal de denúncias e incentiva outras vítimas de seus ex-técnicos abusadores a buscarem atendimento.