MONÓLOGO DE UM POETA DESBUNDADO
Por Rodrigo Costa – Segunda, 15 de junho de 2020
O sangue das utópicas barbáries
Escorre nas veias abertas em Bacural
Parasita e sua proposta de revolução
Não toca mais as raízes do brasileiro cordial
Na beleza das redes brancas e cachorros ligeiros
Estou mais pr’um Gandhi que um Mariguella
De cabelo crespo e roupas coloridas
No símbolo da paz de Gil e Nelson Mandela
Um Dom Quixote armado só com palavras
Lutando pela consciência juvenil
Sem rebeliões que só triunfam em chagas
Nódoas do verde e amarelo da Pátria mãe gentil
A raiz do nosso problema é de foro íntimo
Não precisamos de um Doutrinador,
Estátuas, cavalos de Bronze e medalhas
Queremos o Brasil do consciente trabalhador
Os brasis interiores de fases interculturais
Com a marca do DNA de ser antes de tudo um forte
Desde as lendas antropomórficas dos nossos ancestrais
Que sonhamos em ser o País de São Sarué de Vladimir Carvalho
O meu país está na corda bamba
Por meio das ideologias do meu pirão primeiro
Sonharei sempre com a reforma educacional
Só assim seremos o Brasil altaneiro.
Rodrigo Santana Costa
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