Por Gabriela Coelho
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mandou a Polícia Federal investigar se há a suposta inclusão fraudulenta de um homônimo do deputado Hélio Lopes Negão (PSL-RJ) em inquérito sobre crime previdenciário.
O ofício, enviado ao diretor-geral da Polícia Federal em exercício, Disney Rossese, se refere à reportagem da Folha de S.Paulo, que afirmou que o Hélio que é alvo de investigação da Superintendência do órgão no Rio é, na verdade, um homem que já morreu, e não o deputado homônimo.
“Segundo a reportagem, houve o aparente intuito de manipular o Governo Federal contra a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Determino a imediata apuração dos fatos no âmbito administrativo e criminal, com a identificação dos responsáveis”, disse Moro no ofício.
Para a cúpula da PF, os responsáveis pelo inquérito sabem disso, fato que reforça a desconfiança da direção da corporação de que a investigação só foi aberta para desgastar Ricardo Saadi, agora ex-superintendente da unidade do Rio.
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