Muitos dos empregados moravam fora do Rio de Janeiro quando deveriam trabalhar na Assembleia Legislativa do Estado
Por Juliana Almirante
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) instaurou a terceira investigação para investigar denúncias de irregularidades que ocorreriam no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do estado.
Hoje senador, o filho do presidente Jair Bolsonaro foi deputado estadual do Rio.
A investigação pretender “apurar eventual improbidade administrativa decorrente do emprego de ‘assessores fantasmas’, isto é, pessoas investidas em cargo em comissão junto ao gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro que não teriam exercido funções inerentes à atividade parlamentar”.
Outro inquérito civil no MP-RJ investiga eventual prática de improbidade administrativa no gabinete de Flávio, com foco na devolução de parte dos salários de funcionários ao gabinete, prática conhecida como “rachadinha”.
Agora o Ministério Público quer saber se os funcionários do gabinete exerciam suas funções de fato. Muitos deles moravam fora da capital fluminense, como revelado pelo jornal “O Globo”.
Em nota à Folha, o advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, defendeu que “todas as pessoas que foram nomeadas, na época, eram qualificadas para as funções que exerciam. Trabalharam em diferentes áreas, mas sempre em prol do mandato, tanto que as votações enquanto deputado estadual foram crescentes”.