Mulher com máscara de proteção em Manhattan, Nova York, nos EUA, 11 de março de 2020Exército dos EUA entra em Nova York para conter coronavírus

A Guarda Nacional do Exército dos EUA entrou na cidade de Nova York para ocupar hotéis, universidades, residências de estudantes e complexos esportivos para transformá-los em unidades de pronto atendimento na batalha contra o coronavírus.

© REUTERS / Andrew Kelly

Domingo, 22 de março de 2020


A Guarda Nacional do Exército dos EUA entrou na cidade de Nova York para ocupar hotéis, universidades, residências de estudantes e complexos esportivos para transformá-los em unidades de pronto atendimento na batalha contra o coronavírus.

O corpo de engenheiros do Exército dos EUA planeja ocupar até 10 mil quartos de hotéis e de alojamentos estudantis em Nova York para convertê-los em centros hospitalares, informou o The Wall Street Journal.

Fotos e vídeos dos soldados entrando na megalópole inundaram a internet.

https://www.facebook.com/DylanMalyasov/posts/3149088128449367

“Exército dos EUA entrando em Nova York após Trump declarar grave calamidade As tropas devem transformar hotéis e arenas esportivas em hospitais, conforme filas se formam fora de hospitais, os ventiladores médicos escasseiam e quase duas pessoas por hora falecem da pandemia em Nova York.”
A cidade de Nova York tomou medidas adicionais, como a restrição no tráfego de balsas e do número de barcos que podem navegar no rio Hudson.

“Mais de 3.300 soldados da Guarda Nacional foram mobilizados em mais de 28 estados. O Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA trabalha para transformar 10.000 quartos de hotéis e de alojamentos estudantis em hospitais em Nova York, conforme as Forças Armadas aumentam seu papel no combate à propagação do coronavírus.”
Até o dia 22 de março, 76 pacientes já faleceram em decorrência da COVID-19 em Nova York, inclusive o brasileiro ganhador do prêmio Nobel, Sérgio Trindade.
Os EUA são o terceiro país mais afetado pelo novo coronavírus, atrás somente da Itália e China, com 26.747 casos confirmados em todo o país e 340 vítimas fatais, a maioria no estado de Washington.
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