A nova Praça São José de Ipirá, infelizmente têm sido alvo de vandalismo. Recentemente totalmente reconstruída e entregue à população, a Praça São José teve mudas de plantas furtadas nesta terça-feira (25), e a grama está sendo pisoteada. Diante disso, a Prefeitura de Ipirá diz que estuda medidas para evitar os vândalos, mas lembra que quem paga a conta é a população.
E o vandalismo não para por aí. Algumas pessoas estão cometendo outros crimes como a depredação da nova praça. Estão tentando derrubar as luminárias e ainda houve casos recentes que motoristas estacionaram em cima do passeio.
A Prefeitura Municipal de Ipirá lembra que a depredação da praça significa prejuízo para a população, que é quem vai pagar a conta.
A gestão municipal pede o apoio da população, em especial dos moradores do entorno da praça São José, que ajude a coibir esse tipo de crime, pois a depredação prejudica toda a comunidade.
Caso presencie atos criminosos entrem em contato com a polícia militar e/ou prepostos da prefeitura de Ipirá. A administração municipal está instalando câmeras para captar imagens de eventuais delitos.
Saiba mais
A arborização em vias públicas é um recurso importante não só para a estética da cidade, mas também para oferecer melhor qualidade de vida aos moradores. É importante destacar que o corte e a depredação de árvores sem autorização do poder público são considerados crimes ambientais. De acordo com o artigo 49 da Lei 9.605/98, é considerado crime ambiental “destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia”. A pena prevista para esse tipo de infração é de três meses a um ano, sendo sujeito a multa. No caso de crime culposo, a pena é de um a seis meses.
A infração também corresponde a crime de depredação de patrimônio público, como previsto no Código Penal. A pena prevista é de um a seis meses de detenção.
Farei algumas observação e quero que me retifiquem se estou me colocando de forma equivocada.
Considero que a forma com que a notícia, com o título “Nova praça de Ipirá é alvo de vandalismo”, foi vinculada nos sites ipiraenses não produz um efeito que se espera da comunidade. Mesmo porque tudo passa por um processo com bases na cultura local.
As praças públicas em Ipirá e algumas cidades do Nordeste eram usadas até para animais de grande porte circularem(tem registros que comprovam isso). Ao longo dos anos também podemos observar que as praças eram utilizadas para armar barracas, palcos e outras coisas mais durante muito tempo. Outra observação é a conservação das plantas e preservação das mesmas é que o cuidado das praças, por muitas vezes, ficava mais ao encargo das pessoas que moravam junto a elas, que fiscalizava e cobrava da prefeitura quanto aos cuidados.
Por isso considero que a comunicação não violenta é o melhor meio de fazer com que a população local possa se implicar não só no cuidado de uma “nova praça”, mas sim no cuidado com o patrimônio público. Chamar de criminoso, bandido ou marginal não trará consciência nem tampouco irá inserir ninguém num processo de implicação nos acontecimentos.
A base das boas práticas de conservação e preservação está na educação.
E mais, gostaria dessa sensibilidade e olhar de preservação e conservação que seja feito para todas as praças e inclusive para todo e qualquer edificação de propriedade pública. Inclusive me pergunto sobre várias edificações de Ipirá que são esquecidas e não sao preservadas. Me pergunto o porque de destruir coisas que foram de outros mandatos ao invés de dar continuidade e lutar por melhoras.
Não entendo muita coisa. Mas observo que o exemplo de preservar e conservar precisa vir das esferas as quais precisam dar satisfação ao povo quanto ao uso de recursos.
Seria maravilhoso ver a administradores públicos renovando a forma de administrar de forma mais participativa. Tomando bons exemplos que vem se espalhando pelo país, como a prefeita da cidade do Conde na Paraíba, a Márcia Lucena, um exemplo de administração participativa.
Educação é a solução.
Obrigado Patricia Cintra por comentar essa matéria. A sua contribuição com certeza é de grande valia para o engrandecimento do diálogo bem como despertar um olhar diferenciado de práticas que sempre aconteceu no município. É com a construção de debates que chegamos ao denominador comum inserindo a comunidade e mostrando o objetivo da preservação do patrimônio público. Obrigado e sempre participe e compartilhe as materias do Ipira City.