A má alimentação pode causar desde a cãibra até uma disfunção cardiovascular total, que pode levar ao infarto
O professor explica que a diferença entre o atleta e o desportista é que o atleta possui objetivos profissionais, enquanto o desportista pratica atividade física regular para melhorar a saúde ou até mesmo modificar a estética do corpo. A saúde do atleta é resumida a hábitos de treinamento e alimentação rigorosos, já a do desportista, segundo Silva, só tem a ganhar, pois está implementando o exercício e a qualidade alimentar na sua rotina.
Silva fala que, para atingir seu objetivo, o atleta deve ser orientado tanto pelo profissional de educação física quanto pelo nutricionista e a equipe multidisciplinar. No caso do desportista, deve consultar um profissional de nutrição para adequar sua alimentação e melhorar o rendimento, de acordo com a atividade física escolhida.
A orientação tanto do médico como do educador físico é importante, pois o desportista que não possui uma alimentação adequada pode ter problemas que vão desde a cãibra até uma disfunção cardiovascular total, que pode levar ao infarto. E, ao falar de suplementação, geralmente muito usada por desportistas, o professor afirma que, por conta da venda livre, existe um excesso de ingestão e esse exagero pode causar uma sobrecarga renal e aumento da pressão arterial.
Para os praticantes de atividade física, o professor aconselha: “Sempre procure a orientação de um profissional bem formado”. O programa Saúde sem Complicações é produzido e apresentado pela locutora Mel Vieira, com trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana e direção de Rosemeire Talamone.