“O Deus do adeus e do nada”
Bem aqui tomando um licor
E seu mundo acabando lá fora
Dos dias difíceis de dor
Só tens lutas e glórias
Nánana nanananau Nánana nanananau
Eu me esqueço e todos ao avesso
Enxergam no espelho o medo
Faz parte desse mundo perder o chão
A mente é fraca razão e emoção…
Podemos ir nunca voltar
Queremos ser o que ninguém será
Mas quanto tempo leva o tempo?
É preciso ouvir o silêncio
O que acontece não, não é em vão eu sei
Que a perfeição é a ilusão vendida pela nossa imperfeição
Nánana nanananau Nánana nanananau
Somos iguais em fraqueza e desgraça, é
Somos o Deus do adeus e do nada
Tão parecidos no medo e na dor
Iguais na morte e diferentes no amor
Seja o que quiser e não o que querem pra você
Que é difícil a gente acordar e facilmente não se perder, é eu sei
Nánana nanananau Nánana nanananau
Faz parte desse mundo perder o chão
A mente é fraca razão e emoção
Interessante como as composições vão surgindo, em várias situações nasce de uma situação não agradável , outras de momentos positivos , engraçados e assim vai variando.
Certa noite de quarta feira, absorvemos uma história de vida de um amigo, o cara passava por um momento de profunda solidão e DEPRESSÃO, devido a uma frustração pessoal destas que quase todos nós já passamos. A situação era tão complicada que o cidadão pensou em tirar até a própria vida.
Após, termos tomado a par da situação e logo em seguida conversar com o ele, ficamos muito preocupados com todo o acontecimento, mas quem poderia resolver todo aquele problema era somente ele e a pessoas envolvida, a nossa parte era dá o apoio emocional.
Como estávamos produzindo nosso cd, fomos para o estúdio de Rildo gravar na madrugada, onde ao lado o lendário licor de “tamarindo” de “dona Dida” sempre nos acompanhando em nossas produções. (risos)
Daí, Rildo após servir uma dose, dá um acorde e completa com uma harmonização linda e propícia para aquele momento. Do nada eu com o copo na mão, cantarolo brincando: “Bem aqui tomando um licor e seu mundo acabando lá fora…”
Rildo: acreditou e falou: “vai, continua, canta porra. ” ( risos).
A música sai no ato, os arranjos, melodias talentosas e inspiradas de Rildo entrelaçam em minha letra e juntos finalizamos essa jóia, uma música que trata do quão o ser humano é minúsculo dentro do mundo e da sua existência, imperfeito dentro dos seus atos e com a certeza de que acreditar em si e viver, sempre vale a pena.
E sempre assim surgindo as letras os acordes, as melodias, as lágrimas, lutas, glórias ,as emoções que muitas e muitas vezes baseadas em histórias reais. Nesse contexto histórias com final feliz e outras nem tanto, no caso especial dessa música o final foi feliz. Como diz a musica “somos iguais em fraquezas e desgraças, é somos o Deus do adeus e do nada, tão parecidos no medo e na dor ,iguais na morte e diferentes no amor, seja o que quiser e não o que querem pra você, que é difícil a gente acordar e facilmente não se perder, é eu sei”. A vaidade nos transforma em seres irracionais e servimos de alvo para uma sociedade injusta que tenta lhe transformar e impor o que eles querem que você seja. ” a mente é fraca , razão e emoção”.”É preciso ouvir o silêncio ,o que acontece não, não é em vão eu sei que a perfeição é ilusão vendida pela nossa imperfeição”. Seja sempre você e somente você, cada um tem a sua particularidade, o respeito mútuo sempre será necessário, assim a sociedade torna-se-a mais justa, consequentemente as pessoas irão saber resolver as adversidades que irão surgir .
Alex Dinando