O EUFEMISMO EM TORNO DO DILEMA VIVIDO PELO ATOR FÁBIO ASSUNÇÃO 

         Fábio Assunção Pinto é ator e diretor teatral brasileiro, amplamente conhecido por seu trabalho em telenovelas da Rede Globo. O ator Fábio Assunção já conquistou vários prêmios por sua atuação na televisão. Por outro lado o ator Fábio Assunção foi capa da revista Veja, foi entrevistado no programa: “Conversa com Bial” e tem sido notícia em muitos jornais e outras revistas por conta da dependência química. Após a notícia da prisão do ator Fábio Assunção na manhã de sábado, 24, no município de Arcoverde, em Pernambuco, artistas como Ivete Sangalo, Drica Moraes, Alessandra Negrini utilizaram suas redes sociais para publicar mensagens de apoio ao ator. Além disso, o poeta Fabrício Carpinejar postou uma importante reflexão na sua página do Facebook cujo título escrito em caixa alta, é: “VERGONHA DO QUE FIZERAM COM FÁBIO ASSUNÇÃO”. Em que este destaca: “Pasmo não por aquilo que ele fez, fora de si, mas pelo deboche de todos à volta, sóbrios e serenos, com consciência para ajudar e que não demonstraram nenhum interesse para socorrer e amparar alguém claramente necessitado e com dificuldades de se manter em pé e articular um raciocínio lógico. Em vez de ajudar, ridicularizavam o profissional em uma fase difícil da vida e apenas aumentavam a sua agressividade. Quem aqui já não bebeu além da conta e falou bobagem? Atiçar um bêbado é armar um circo de horrores, é se divertir com o sofrimento alheio, é renunciar à educação pelo bullying anônimo e selvagem. Além do que foi percebido pelo poeta Fabrício Carpinejar, é possível  notar o  Eufemismo na letra da música: “ Fábio Assunção” da banda La´Fúria  e nos memes postados nas redes sociais em véspera de feriado ou finais de semana que expressam uma apologia ao uso de drogas. É curioso o fato da banda Jammil e Uma Noites ter sido proibida de cantar a música: “Lança, Lança” no Carnaval de Salvador, Os integrantes das bandas Planet Hemp terem sido presos acusados de apologia às drogas em suas músicas. E a banda Lá Fúria passar despercebida fazendo a mesma apologia com a música: “Fábio Assunção”.

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Rodrigo Santana Costa é professor de Língua Portuguesa e escritor. Publicou a obra: “Clarecer” em verso e prosa. 

 

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