Palmeiras: Câmara rejeita arquivamento e segue com processo de impeachment

A Câmara Municipal de Palmeiras, na Chapada Diamantina, anunciou nesta quarta-feira (13) a rejeição do arquivamento das denúncias contra o prefeito Ricardo Guimarães (PSD), dando prosseguimento ao processo de impeachment. O gestor, por outro lado, diz que o processo não tem validade.

Prefeito de Palmeiras, Ricardo Guimarães, do PSD (Foto: Divulgação)
Quinta, 14 de Maio de 2020 – 13:45

Palmeiras: Câmara rejeita arquivamento e segue com processo de impeachment

por Lula Bonfim


A Câmara Municipal de Palmeiras, na Chapada Diamantina, anunciou nesta quarta-feira (13) a rejeição do arquivamento das denúncias contra o prefeito Ricardo Guimarães (PSD), dando prosseguimento ao processo de impeachment. O gestor, por outro lado, diz que o processo não tem validade.

O pedido de impeachment contém três denúncias contra o prefeito Ricardo Guimarães: atraso na publicação dos decretos de todos os créditos suplementares entre 2018 e 2019, que seriam conflitantes com a lei; nomeação do Procurador Geral do Município por meio de decreto, fundamentada em uma legislação não aplicável; e concessão de prédio público municipal para funcionamento de boate privada, também em desacordo com a lei.

As denúncias foram realizadas pelos cidadãos do município Suedhilton Carlos Castro de Oliveira e Paulo Eduardo Gomes de Gusmão.

O Bahia Notícias fez contato com o prefeito Ricardo Guimarães, que alegou motivações político-eleitorais para as acusações. “Eles estão desesperados pela quantidade de obras que estamos fazendo no município. Conseguimos mais R$ 12 milhões em obras. Esse é o principal motivo do desespero desses vereadores”, afirmou o gestor.

“Esse processo não tem validade. A comissão barrou. Só que um vereador, Kléber (Alves Fernandes, do PP), atropelou o processo, buscando fazer política em um momento desses. A comissão fez um relatório arquivando o processo, mas Kléber não aceitou e atropelou. Colocou no plenário, para uma votação cinco a quatro. Mas, para cassar um prefeito, é preciso dois terços”, comentou Guimarães.

“Só estamos esperando a aprovação da ata, para entrar com um mandado de segurança”, finalizou o prefeito.

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