Questionado sobre o tema, o pontífice disse que “discursos lembram os de Hitler em 1934”
Por Danielle Campos
“O nacionalismo é uma atitude de isolamento. Estou preocupado, porque ouvimos discursos que lembram os de Hitler em 1934. ‘Primeiro nós. Nós… nós…’: estes são pensamentos aterrorizantes”, afirmou o pontífice. Em sua declaração também defendeu que a soberania de um país não deve o tornar fechado. “A soberania deve ser defendida, mas as relações com outros países e com a Comunidade Europeia também devem ser protegidas e promovidas. O nacionalismo é um exagero que sempre acaba mal: leva a guerras”, completou.
Outros temas abordados na entrevista com o Papa foram a Amazônia e o meio ambiente, quando mencionou as catástrofes ambientais e a perda de recursos do planeta. Sobre a Europa, reiterou que não deve ser desfeita e precisa ser salva. “Uma mulher como Ursula von der Leyen pode reviver a força dos Pais Fundadores”, acrescentou, sobre a nova presidente da Comissão Europeia, eleita em 2 de julho passado.