Segundo a autora Eva Heller no livro: “A Psicologia das Cores – Como as cores afetam a emoção e a razão” o “branco ao lado do azul: um acorde mais ideal não se pode imaginar”. Para compreendermos por que a autora considera essa combinação tão ideal, é preciso que façamos uma análise das simbologias de cada cor separada.
A autora Eva Heller destaca que “o azul é a cor de todas as características boas que se afirmam no decorrer do tempo, de todos os sentimentos bons que não estão sob o domínio da paixão pura e simples, e sim da compreensão mútua. Não existe sentimento negativo em que o azul predomine”. Por outro lado é dito que o excesso da cor azul em um ambiente é propício a gerar sonolência nas pessoas onde a autora Eva Heller trata dessa questão ao dizer que: “por seu efeito calmante, é uma cor que se adequa bem aos dormitórios”. Além disso, com relação aos sentimentos a autora fez uma pesquisa em que se comprovou que: “o azul é a cor que foi mais vezes citada como a cor da simpatia, da harmonia, da amizade e da confiança”. Sendo que um pouco mais adiante Eva Heller complementa dizendo que “em inglês o azul está estreitamente associado à fidelidade: “true blue” significa fidelidade inquestionável.”
Com relação a cor branca, a autora Eva Heller diz ser: “a mais perfeita entre todas as cores. Não existe nenhuma “concepção de branco” com significado negativo”. Além disso, é importante destacar outras simbologias do branco na obra: “A Psicologia das Cores – Como as cores pode afetar a emoção e a razão” trata-se de uma cor que remete ao “novo”, “bem”, “honestidade”,“Verdade”, “Exatidão” , “Inocência”, “Leveza”, “Paz” etc.
Esse tipo de informação é importante para os leitores perceberem que nada é por acaso numa gestão política. E, talvez, por reconhecermos quais são os mecanismos utilizados por quem pretende nos representar, a gente desperte para o que o filósofo Friedrich Nietzsche conceituou de “Moral de Rebanho”.
Rodrigo Santana Costa é professor e escritor. Publicou a obra: “Clarecer” em verso e prosa.