Além disso, o prefeito informou que vai até Brasília solicitar a liberação de unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida que estejam vazias para que as pessoas que estão desabrigadas possam morar.
por Paulo José (Acorda Cidade) – em 27/01/2020 19h55.
As fortes chuvas que caíram nos últimos dias em Feira de Santana trazendo vários transtornos para moradores de diversos bairros, inclusive com uma morte no último domingo (26) no conjunto Feira X, levou o prefeito Colbert Martins da Silva Filho a decretar situação de emergência no município.
Além disso, o prefeito informou que vai até Brasília solicitar a liberação de unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida que estejam vazias para que as pessoas que estão desabrigadas possam morar.
“O decreto de emergência é devido o volume de chuvas dos dias 23 a 26 de janeiro de 2020. Foram os dias que choveu e as consequências das chuvas permanecem até hoje e tenho que ser honesto com os dias. Caso volte a chover, eu apresento um decreto acrescentando outro dia e as perdas ocasionadas”, disse Colbert Martins.
Segundo ele, cerca de 25 famílias tiveram casas com problemas grandes e a prefeitura está oferecendo aluguel social, enxovais e alimentos. Outras cerca de 50 famílias, conforme informou, tiveram perdas de eletrodomésticos, além disso, algumas casas estão rachadas e úmidas e não apresentam condições de se morar.
“Estamos oferecendo o máximo possível para evitarmos qualquer tipo de dano maior. Essas famílias estão em casas de outras pessoas, todas já receberam a visita da nossa assistência social e também da defesa civil. Se a gente não conseguiu identificar alguém, peço que essas pessoas entrem em contato através do 156, que a gente está pronto para ajudar da melhor forma possível”, destacou.
Minha Casa, Minha Vida
Sobre a possibilidade de disponibilizar unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida que estão vazias para famílias que estão desabrigadas devido aos estragos causados pela chuva, Colbert Martins disse que a prefeitura está fazendo uma relação com a defesa civil de todas as casas que tiveram problemas e as que estão em cima de áreas de drenagem.
“Com essa relação vamos procurar a Caixa Econômica Federal e propor que se existem apartamentos ou casas que não estão sendo ocupadas, que a Caixa possa ceder em razão das perdas que as pessoas tiveram. Vamos nos dirigir a Brasília para isso”, afirmou.