Primeira-dama da China apoia resposta global à epidemia de AIDS

A primeira-dama da China, Peng Liyuan, acumula uma trajetória de ativismo pelo fim da AIDS. A chinesa — que é também professora e cantora soprano — visita comunidades do seu país e também de nações da África para conscientizar sobre prevenção, estigma e discriminação.

Primeira-dama da China, Peng Liyuan, à direita, em encontro com a primeira-dama da Argentina, Juliana Awada. Foto: Casa Rosada

 

A primeira-dama da China, Peng Liyuan, acumula uma trajetória de ativismo pelo fim da AIDS. A chinesa — que é também professora e cantora soprano — visita comunidades do seu país e também de nações da África para conscientizar sobre prevenção, estigma e discriminação. Liyuan também participa de fóruns globais de discussão sobre a resposta à epidemia.

Por mais de dez anos, Liyuan tem demonstrado um interesse particular em reduzir o impacto do HIV entre crianças e adolescentes, especialmente os meninos e meninas órfãos da AIDS — que perderam seus pais para a doença.

Em 2016, ela apoiou a organização do Acampamento de Verão China-África, que reuniu crianças da China, Gana, África do Sul e Zimbábue. Os jovens viviam com HIV ou eram afetados de alguma forma pela epidemia.

Durante o encontro, Liyuan ajudou a lançar a versão chinesa de Bravest Boy I Know (“O menino mais corajoso que conheço”, em tradução livre para o português), um livro que auxilia crianças a entender os problemas relacionados ao HIV. A obra também aborda o estigma e a discriminação vividos por meninos e meninas afetados pelo vírus.

Mais recentemente, em setembro do ano passado, durante o Fórum de Cooperação China-África, em Pequim, Liyuan e primeiras-damas da África lançaram uma iniciativa conjunta para a prevenção e o controle do HIV/AIDS.

No evento, a chinesa anunciou uma campanha de três anos para promover a prevenção do HIV entre os adolescentes. A iniciativa teve início em 2019. Liyuan também divulgou um programa comunitário de promoção da saúde envolvendo a China, vários países africanos e organizações internacionais, como o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).

Títulos internacionais

Em 2015, Liyuan participou da Organização das Primeiras-Damas Africanas contra o HIV/AIDS, em Joanesburgo, na África do Sul. No evento, ressaltou a importância de quatro questões fundamentais para acabar com a AIDS até 2030: o acesso universal ao tratamento do HIV; informação pública e educação; oportunidades de educação para adolescentes; e desenvolvimento econômico para eliminar a pobreza.

Desde 2011, Liyuan é embaixadora da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Tuberculose e HIV/AIDS. Em 2017, a chinesa recebeu o Prêmio do UNAIDS de desempenho excepcional — um reconhecimento das suas contribuições à resposta à AIDS.

“Um coração carinhoso é nossa maior arma contra a AIDS”, disse Liyuan ao receber o prêmio. “Nós podemos salvar vidas se entrarmos em ação. Nós precisamos ter sucesso e nós teremos sucesso.”

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