Questão de concurso diz que há Justiça ‘boa, ruim e baiana’; Amab repudia

Segundo associação que representa juízese desembargadores baianos, texto mostra "conteúdo preconceituoso e faz insinuação desconexa"

Foto : Divulgação/TJ CE

Segundo associação que representa juízese desembargadores baianos, texto mostra “conteúdo preconceituoso e faz insinuação desconexa”

Por Juliana Almirante 

A Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), que representa juízes e desembargadores baianos, lançou uma nota de repúdio contra uma prova de concurso público do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), realizado no último domingo (15), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo a Amab, uma das questões mostra “conteúdo preconceituoso e faz insinuação desconexa”, ao fazer comparações com a Justiça baiana.

“A referida citação se distancia do papel de uma conceituada instituição organizadora de certames, sobretudo de um Tribunal de Justiça, fazendo referência a um outro Estado coirmão de maneira jocosa”, critica a Amab.

A associação argumenta que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) é o mais produtivo entre os de médio porte, e o terceiro com melhor Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) do país, segundo o relatório Justiça em Números 2019 (Ano-base 2018), recentemente divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Confira a questão, que foi publicada pelo site Direção Concursos:

Denúncia

Além da polêmica com a questão, um grupo de candidatos do concurso do TJ-CE denunciou uma suposta fraude na aplicação do exame.

Sete candidatos registraram boletim de ocorrência no 11º Distrito Policial, em Fortaleza, por receberem os exames com o lacre violado, de acordo com o G1.

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