Mesmo fora da lista das rádios, o rock progressivo sobrevive por sua autenticidade e fãs fiéis
Por Vladimir Tasca – Editorias: Atualidades, História do Rock, Programas, Rádio USP – URL Curta: jornal.usp.br/?p=255677
Nesta edição do programa História do Rock, o professor Mario de Vivo fala sobre o rock progressivo e o modo como esse estilo foi e, ainda é, consumido até hoje.
De acordo com o professor De Vivo, “existem poucas coisas em comum entre as bandas de rock progressivo” pois, ao contrário do que muitos pensam, o estilo não é homogêneo. Como consequência, cada banda possui uma maneira diferente de compor e de se inspirar.
O professor comenta que as bandas que trabalham com esse estilo não produzem músicas para “estourar” nas paradas de rádio, mas sim para terem um público fiel e, de certa forma, restrito. “Uma prova disso, é que as músicas do rock progressivo são muito longas e, assim, dificilmente são tocadas em rádios, principalmente no período em que o estilo foi lançado, nos anos 1960.”
Enquanto o rock tradicional é de certo modo dançante, com ritmos marcados e instrumentos bem conhecidos, com bateria e guitarra, o rock progressivo é, em grande parte, erudito e cheio de variações, já que uma música de dez minutos ou mais, com trechos fortes e também suaves como no tradicional, poderiam cansar o público.
Ouça no link acima a íntegra do programa.