Até líderes do bloco “Muda, Senado”, considerados lavajatistas e apoiadores de Sergio Moro, dizem que uma tentativa de reincluir o excludente de ilicitude no pacote anticrime do ministro da Justiça não prosperará, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Os senadores próximos a Moro defendem acordo que leve à aprovação rápida do pacote, do jeito que veio da Câmara dos Deputados. Mesmo sem atender totalmente o ministro, a celeridade funcionaria como um agrado a ele. Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no entanto, já avisam que dificilmente o pacote de Moro será aprovado ainda neste ano pela Casa.
O senador Styvenson Valentim (Pode-RN) apresentou projeto pelo qual os partidos deixariam de ser de natureza privada e passariam a ter personalidade de direito público, seguindo as mesmas normas aplicadas à estrutura estatal. Isso vedaria o nepotismo em seus quadros e afetaria a Aliança Pelo Brasil, que deve ser controlada pela família Bolsonaro.