por João Brandão
O presidente do Sindicato dos Policias Federais da Bahia (Sindipol-BA), José Mário Lima, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, na rádio A Tarde 103,9 FM, com Fernando Duarte e Jefferson Beltrão, na manhã desta quarta-feira (25), criticou os órgãos de controle do serviço público no país.
“Acho tecnicamente todo o sistema de controle nosso – não estou falando só do controle finalístico da atividade policial -, mas sistema de controle de fiscalização financeira, orçamentária e patrimonial do setor público é débil”, afirmou.
José Mário disse que seria um “desfavor à sociedade” se o veto o qual era proibido o uso de algemas quando não houvesse resistência, ameaça de fuga ou risco à integridade do preso ou da autoridade fossse derrubado pelo Congresso Nacional. A pena era de até dois anos de detenção.
“Queriam chegar ao cúmulo. A própria súmula falando número das algemas. Se a pessoa oferecer resistência, risco ao policial. Mas vai uma pergunta surpresa: quando algemado pela primeira, como saber a reação dessa pessoa? Tivemos na história, um policial que disse que não ia algemar a pessoa e, no alto do seu apartamento, se jogou. Tem que tomar cuidado. É irresponsabilidade até colocar a questão da algema como elemento de interiorização de alguém que está sendo recolhido ao cárcere. Não deve colocar sob esses termos. Tira a polícia do serviço por causa de algemar um elemento, respondendo crime de abuso de autoridade. Você está prestando dois desfavores á sociedade: você está colocando no banco de réu alguém que estivesse evitando um mal maior e desprotege o cidadão tirando o policial de circulação”, afirmou.