STF pode gastar 1,2 milhão com lagostas e vinhos: ‘refeições institucionais’

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode gastar R$ 1,134 milhão na contratação de empresas para o fornecimento de "refeições institucionais". De acordo com pregão eletrônico divulgado nesta sexta-feira (27), o serviço da empresa será fornecer as refeições servidas pela corte, de acordo com suas necessidades. Lagostas e vinhos recebem atenção especial.

Sergio Lima/Poder 360

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode gastar R$ 1,134 milhão na contratação de empresas para o fornecimento de “refeições institucionais”. De acordo com pregão eletrônico divulgado nesta sexta-feira (27), o serviço da empresa será fornecer as refeições servidas pela corte, de acordo com suas necessidades. Lagostas e vinhos recebem atenção especial.

Na lista de refeições, estão o café da manhã, o brunch, almoço, jantar e coquetel. De acordo com o Uol, produtos para pratos como bobó de camarão, camarão à baiana e “medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada”. Outros pratos previstos são bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca e arroz de pato.

Na seção de vinhos, existem algumas especificações Caso seja tinto fino seco, tem que ser Tannat ou Assemblage, com esse tipo de uva, de safra que tenha sido feito em 2010 ou depois disso. Caso a uva seja tipo Merlot, a safra terá de ser igual ou posterior a 2011, e deverá ter ganho quatro premiações internacionais.

Outras especificações constam no pregão, “como cachaça de alta qualidade”, e “whisky de malte envelhecido”. Segundo o matéria do jornal Estado de S. Paulo, o STF fez, em janeiro, uma reforma no gabinete da presidência para a substituição do carpete por piso frio e instalação de um chuveiro. Foram gastos R$ 443.908,43 dos cofres públicos.

Em nota, o STF afirma que o valor pode ser alterado, pois várias empresas estarão na disputa para o pregão, que decidirá qual fará o fornecimento de refeições da Corte.

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