Estudo sobre atividades físicas em demasia traz informações sobre como o atleta pode se prejudicar fisicamente
Por Vladimir Tasca – Editorias: Atualidades, Colunistas, Paulo Roberto Pereira Santiago, Rádio USP – URL Curta: jornal.usp.br/?p=255500
Nesta semana, o professor Paulo Roberto Santiago, na coluna Ciência e Esporte, traz informações sobre como atletas que treinam em excesso podem se prejudicar devido ao demasiado esforço em seus treinos. Com isso, acabam por ter um desempenho menor do que o desejado, além de possivelmente obterem adaptações negativas em alguns de seus órgãos vitais.
Coração e fígado podem ser os principais órgãos afetados pela forte atividade física, trazendo grandes complicações e até mesmo levando o atleta ao óbito em alguns casos.
A história conta a façanha do corredor Fidípides, que, no intervalo de dois dias, correu mais de 200 quilômetros. E, durante a Batalha de Maratona, percorreu mais 40 quilômetros, aproximadamente, para anunciar ao seu povo a vitória na guerra. Porém, logo depois de informar sobre o êxito, veio a óbito, provavelmente, segundo Santiago, por um problema cardíaco, devido ao grande esforço físico em poucos dias e sem o devido descanso.
Também existem casos de jogadores de futebol e de corredores de rua que faleceram devido ao excesso de esforço físico.
O professor Santiago ressalta ainda que, segundo o estudo em que se baseia, há a indicação para que, após uma atividade física extenuante, deva existir uma pausa entre 24 e 48 horas para a recuperação da parte física do atleta.
Ouça acima a íntegra da coluna Ciência e Esporte.