UMA ABORDAGEM SOBRE A ORIGEM DA MALDADE

Nas Escrituras Sagradas temos a ingestão do fruto proibido como origem da maldade e na Mitologia Grega temos a abertura do jarro de Pandora

 

Nas Escrituras Sagradas temos a ingestão do fruto proibido como origem da maldade e na Mitologia Grega temos a abertura do jarro de Pandora. Na filosofia temos o “Mito do Anel de Giges” que insere o poder como um acréscimo capaz de determinar a intenção humana. Mito este que inspirou J. R. R. Tolkien a escrever a trilogia : O Senhor dos Anéis” . Pensamento este que depois é formulado por Abraham Lincoln ao dizer: “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.Temos ainda sobre essa temática “O Mito do Bom Selvagem” do filósofo Jean-Jacques Rousseau que tem como contraponto o pensamento do filósofo Nicolau Maquiavel dirá que: “O homem é mau por natureza, a menos que precise ser bom”. Sendo queeste pensamento de Maquiavel comunga com o do filósofo Thomas Hobbes sobre a natureza humana. Segundo o filósofo neopitagórico Apolônio de Tiana na obra : Nuctemeron”: “Quem deseja trilhar a senda da Gnosis universal deve começar ingressando nessa primeira hora. Ela relaciona-se com o caminho joanino: a senda que endireita as veredas para o Deus em nós, que é o homem-alma decaído. Os “demônios”, de que aqui se trata, não são as várias espécies de fantasmas que habitam a esfera* refletora, mas sim os demônios presentes em cada ser humano.Sem o menor exagero, pode-se dizer que qualquer ser humano dialético é possuído pelo demônio. O demoníaco é o mal e o impuro, o pecaminoso no ser humano. O demoníaco é a soma negativa de todas as existências que foram vividas no microcosmo e habitam o subconsciente como um feixe de certas tensões magnéticas. O microcosmo do ser humano contém inúmeras cargas magnéticas heterogêneas, acumuladas por ele em suas intermináveis viagens pela natureza dialética devido a toda a espécie de situações de vida, sentimentos, pensamentos, ações e experiências”. Já o Espiritismo dará o nome de desse lado nosso de “más inclinações”. Além disso, temos a teoria do médium Jan Val Ellam na obra: “Fator Extraterrestre”que trás: “Tudo começou quando seres que viviam em diversos mundos começaram a apresentar um estranho processo vibratório – na linguagem terrestre poderia ser chamado de “doença contagiosa” – que interferia de maneira problemática na atmosfera do ambiente onde estivesse um só dos adoentados, causando, em um raio de pequenas proporções, tempestades magnéticas que provocavam grande desconforto aos que recebiam as descargas energéticas decorrentes da aproximação de alguém naquelas condições. Esse processo vibratório singular teve como foco uma “desarmonia energética” ocorrida na poderosa mente de um ser chamado Yel Luzbel (Lúcifer).

          O estranho e inusitado processo vibratório para o qual não se conhecia “solução clínica” – provocou uma espécie de “contágio” que chegou a envolver cerca de duas centenas de bilhões de entidades. Estas, na linguagem dos mundos de Capela, estrela alfa da constelação do Cocheiro, passaram a sofrer de uma estranha doença que as caracterizavam como sendo seres que haviam perdido a “simplicidade existencial”.

Estabelecido o problema, os próprios seres contaminados, por amor aos demais membros das suas famílias, optaram por isolar-se em dezenove mundos principais – na verdade a história é bem mais complexa -, espalhados por alguns sistemas da nossa galáxia. Assim procedendo, aqueles seres estavam se auto-exilando para realidades planetárias que os pudesse receber, obedecidos os padrões de adaptabilidade que existiam entre as muitas origens planetárias envolvidas no episódio e as suas respectivas destinações de exílio.

Com o passar do “tempo cósmico”, à medida que a maioria das populações dos mundos problemáticos conseguia depurar o estado vibratório das suas individualidades diante do problema, as minorias ainda adoentadas eram novamente exiladas para os mundos que iriam permanecer em estado de isolamento, enquanto os outros iam sendo reintegrados à convivência com as demais civilizações que, ansiosamente, aguardavam pelo retorno dos seus filhos”. Perceba que esse texto de Jan Val Ellam termina por revelar o lado oculto da “Parábola da Ovelha Perdida”.


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Rodrigo Santana Costa é professor e escritor. Publicou a obra: “Clarecer” em verso e prosa.    

    

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