Edmund Baracat esclarece que, desde o início da quarentena, atividades remotas transcorrem normalmente, e garante período de reposição de aulas
Diante da epidemia da covid-19, a nova realidade para a Universidade é o ensino a distância. Mas como as atividades da graduação estão acontecendo? Como os institutos e professores estão se comportando para atingir as atividades programadas para este ano letivo? É o que conta o professor Edmund Baracat, pró-reitor de Graduação da USP, ao Jornal da USP no Ar.
“Desde 17 de março, quando as atividades presenciais foram suspensas, estimulamos e recomendamos às unidades em geral da USP que fizessem uso de atividades remotas, por meio das tecnologias disponíveis na Universidade”, comenta Baracat. A recomendação também foi de que houvesse estudos dirigidos e interação entre docentes e estudantes.
Salvo algumas unidades, essas atividades estão sendo usadas em quase sua totalidade. “Cerca de 90% das disciplinas deste semestre estão sendo oferecidas a distância – o conteúdo teórico, é claro”, aponta o professor. Sobre as atividades práticas e experimentais, Baracat explica que, no período de reposição, que acontecerá posteriormente, haverá não só “dedicação de complemento das atividades teóricas, mas também de realização das atividade práticas”.
Segundo o pró-reitor, a USP receberá, nesta semana, chips e modems, que podem ser adaptados a celulares e computadores, para serem distribuídos a estudantes sem acesso a esses equipamentos. “Alunos que residem em moradias estudantis da Universidade receberão e os que não residem, mas tenham critérios socioeconômicos bem definidos, por Comissão de Graduação, irão receber também”, explica Baracat.
Assim como as outras atividades, as avaliações podem ser feitas a distância, por meio de ferramentas e plataformas oferecidas pela Universidade. “Agradeço aos estudantes por estarem se adaptando, mesmo muitas vezes não dispondo de recursos para o acesso à internet. A Reitoria, junto às Pró-Reitorias e à Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), não mediu esforços para que esse acesso fosse garantido”, finaliza Baracat.