Vídeo traz orientações para controle de lesões da hanseníase

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto lança vídeo educativo para orientar profissionais no controle de lesões por hanseníase

Avaliação para manejo da úlcera neuropática associada à hanseníase – Foto: Reprodução / EERP

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto lança vídeo educativo para orientar profissionais no controle de lesões por hanseníase

Por Rita Stella – Editorias: Ciências da Saúde


29 de janeiro foi o Dia Internacional do Hanseniano, dedicado ao combate e prevenção da hanseníase. A doença milenar conhecida como lepra tem cura mas ainda faz muitas vítimas ao redor do planeta, principalmente em países pobres. E, para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, a pesquisadora Camilla Borges Lopes Souza, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, acaba de lançar um vídeo que ajuda o enfermeiro a tratar das úlceras neuropáticas, feridas deixadas pela hanseníase no corpo dos doentes.

O tratamento dessas lesões são importantes para impedir consequências graves como amputações e até mortes. Segundo Camilla, uma boa assistência à saúde, com procedimentos que resolvem, ajuda a controlar as morbidades. Por isso, pesquisadora e equipe investiram na pesquisa e produção do vídeo educativo.

As instruções que o enfermeiro encontra no material da EERP auxiliam “numa avaliação mais eficaz, segura e com qualidade da pessoa com úlcera neuropática decorrente da hanseníase”, acredita Camilla. Esses profissionais podem assistir ao Avaliação para manejo da úlcera neuropática associada à hanseníase.

Hanseníase é uma doença muito antiga, com registros de casos que datam de mais de quatro mil anos. A causa é uma bactéria (Mycobacterium leprae) identificada pelo norueguês Armauer Hansen em 1873. A apesar de ter cura, muitos adoecem por hanseníase ainda hoje. Foram 28 mil casos novos no Brasil em 2016, segundo o Ministério da Saúde. Isso, porque o tratamento é gratuito.

Ao lado de doenças como a diabete, a hanseníase é uma das maiores causas de complicações neuropáticas em todo o mundo. E, entre as neuropatias (lesões em nervos periféricos), “as úlceras neuropáticas são consideradas uma das mais comuns causas de amputação, morbidade e mortalidade”, conta a pesquisadora da EERP.


Fonte: jornal.usp.br

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