Marcos Antonio Simplicio Júnior, da Escola Politécnica da USP, explicou o funcionamento do Pegasus e de outros vírus semelhantes
Por André Netto – Editorias: Atualidades, Rádio USP – URL Curta: jornal.usp.br/?p=249902
O WhatsApp descobriu uma ampla vulnerabilidade, que permitiu a instalação silenciosa e sem qualquer descuido do usuário de um software de espionagem política em celulares, chamado de Pegasus. Segundo revelou o Financial Times, ao infectar o aparelho o vírus é capaz de acessar informações sensíveis e executar ações, como ativar remotamente a câmera e o microfone.
O malware é fabricado pela empresa israelense NSO Group e é utilizado por Estados para espionagem política. Há rastros de sua operação em diversos países, dentre eles o Brasil, entre agosto de 2016 e agosto de 2018, em plena corrida eleitoral.
O professor Marcos Antonio Simplicio Júnior, da Escola Politécnica da USP, explicou o funcionamento do Pegasus e de outros vírus semelhantes. Ele destacou que o malware é utilizado em alvos específicos, principalmente para espionagem e monitoramento, além de analisar seu uso durante períodos eleitorais.
O professor também apontou como os usuários podem se prevenir para evitar que seus aparelhos sejam infectados por vírus comuns, principalmente evitando baixar aplicativos desconhecidos e entrar em sites enviados por estranhos.
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